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Catástrofe, Destruição ou Progresso

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Com frequência nos deparamos com notícias envolvendo ocorrências de grande magnitude que muitas vezes atingem regiões densamente povoadas ao redor deste nosso planeta. Essas ocorrências são muitas vezes classificadas como catástrofes naturais e neste caso fora do nosso controle.

 

Situações desta ordem sempre nos chamam para o exercício da razão que em conjunto com o fator emocional e não raramente com as nossas limitações de visão e entendimento sempre nos levam a questões do porquê em determinado local, do porquê com determinada população, do porquê em determinado momento, etc.

 

A imaginação humana associada às suas inúmeras crenças que perpassam as eras criam os mais variados cenários e hipóteses com o propósito de atender esses questionamentos e só para citar um exemplo temos o famoso “Fim do Mundo”, cujas datas se seguem com os mais variados argumentos. Muitas já passaram e muitas outras ainda virão, talvez por uma necessidade humana de repaginar sua história e suas problemáticas com um simples “reset”.

 

A questão 728 do Livro dos Espíritos nos traz com clareza a necessidade do que chamamos de “destruição” e que trata deste processo natural de renovação e melhoramento de todos os seres através deste constante exercício de transformação, de reavaliação de valores, de entendimento e aprendizado que nos ajuda a seguir em frente com otimismo e perseverança nos melhorando passo a passo sem a necessidade de um “Fim de Mundo”, mas sim da renovação deste.

 

Vale lembrar que nosso planeta assim como todos os seres que o habitam também está vivo e em constante processo de evolução, que a seu devido tempo também passa pelas mudanças que lhe são necessárias. E da mesma forma cabe a cada um de nós espíritos encarnados e desencarnados utilizarmos estas oportunidades que nos impulsionam à prática do bem para aprender e melhorar, no intuito de podermos auxiliar no que for possível este processo de regeneração do planeta e de seus habitantes.

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capitulo V, Item 4, nos traz um texto para reflexão que está diretamente relacionado com este tema:

 

“As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou se, quisermos, tem duas origens bem diversas, que importa distinguir: Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida”

 

Me utilizando de um pouco de filosofia…”Aprender é mudar posturas”, já dizia Platão.

Marcos de Castro

Pesquisador CEFE

 

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