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TRISTEZA E DOR: UMA LEITURA ESPÍRITA

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Sonia Theodoro da Silva

(Texto apresentado no programa FILOSOFANDO de 13/02/2019)

A dor e o sofrimento humanos mereceu especial atenção de compositores e filósofos; entre os primeiros, eu citei, no último programa, sob o título A Missão de Allan Kardec, programa este em comemoração aos 150 anos de desencarne do Codificador, a bela obra do compositor italiano Giovanni Batista Draghi, de alcunha Pergolesi, organista e violinista, de óperas e música sacra do período barroco, e que viveu entre os anos de 1710 a 1736.

Na Revista Espírita de 1869, consta um trecho da biografia de Pergolesi Espírito, onde ele informa que o seu belo concerto “Stabat Mater” foi inspiração de um anjo, em uma igreja onde ele estava orando, e composta nas semanas finais de sua vida.

Stabat Mater é uma expressão latina que significa “Estava a mãe”, ou “A mãe permaneceu cheia de tristeza”. Trata-se de um hino que homenageia a mãe de Jesus diante da cruz, e é um dos mais pungentes e diretos poemas medievais.

Vários compositores compuseram eloquentes poemas sob o mesmo título de Stabat Mater, porém o de Pergolesi, em suas últimas semanas de vida foi-lhe inspirado por um Espírito durante as suas orações.

O mesmo aconteceu com Wolfgang Amadeus Mozart, extraordinário compositor de centenas de peças as mais diversas, desde sonatas, concertos, operetas, óperas, sinfonias e um magnífico Réquiem, este último composto nas últimas horas de vida do compositor. Mozart jamais fez um rascunho sequer de suas composições, todas inspiradas em diversos momentos de sua vida, onde quer que estivesse.

A morte, e sua dor consequente para quem fica, foi tratada com uma tristeza eloquente por parte de compositores de várias épocas.

Outro Réquiem belíssimo, de Brahms, e outro ainda de Beethoven transmitem o sentimento profundo da perda diante do sepulcro, ou da ausência do ente amado.

Todos tentaram, na música, retratar a dor lancinante de um pai, uma mãe que perdem o seu filho ou sua filha.

Mas também todos os que já perdemos mães, pais, avós, tios, primos, amigos, colegas.

Desde o princípio da convivência social humana, em sociedades primitivas, a morte sempre foi uma incógnita. Cercada de sentimentos de dor, de aflição, o ser humano primitivo tentava exprimir, em sua infância espiritual, a tristeza profunda que a ausência do ser amado lhe causava.

E muitas são as pinturas rupestres que retratam essa dor, e também a aparição dos desencarnados, chamados ao convívio dos que ficaram, permanecendo num processo de simbiose coletiva.

Certamente a dor que sentimos diante do ser querido que parte, não tem descrição, ninguém pode afirmar que a dor é igual para todos.

Nos Evangelhos, há uma passagem quando Jesus encontra a viúva de Naim a caminho do sepulcro levando seu filho morto. A dor dessa mãe era tão lancinante, que fez Jesus se emocionar, e o Mestre chorou. Em nenhum outro momento da vida de Jesus vemo-lo chorar diante de quem quer que fosse. Como é sabido, os Evangelhos relatam que Jesus trouxe o jovem de volta à vida.

Assim também com a filha de Jairo, o orgulhoso fariseu. E Lázaro, todos ainda nos estágios iniciais da desencarnação, ou padecentes dos fenômenos de catalepsia ou letargia, portanto fora possível recuperá-los.

Mas o que dizer aos pais e mães dos jovens de Santa Maria? Pais e mães e familiares dos trabalhadores de Mariana e de Brumadinho? Bem como outros desastres provocados pela insânia humana?

Em momentos como aqueles, somente um longo silêncio poderia transmitir a nossa solidariedade.

Mas não vamos permanecer em silêncio.

O maior exemplo de que a vida continua após o falecimento do corpo, foi-nos deixado por Jesus de Nazaré.

Todos os anos as igrejas relembram a Paixão de Cristo. Jesus, aprisionado pela incúria e falsidade farisaica, em parceria com a sede de poder desmedido romano, é espancado violentamente, obrigado a arrastar uma pesada cruz de madeira pelas ruas de Jerusalém, é nela pregado pelos pulsos e pés.

Hoje, os especialistas em medicina legal analisam o processo de morte lenta de uma vítima de crucifixão, e afirma ser a mais dolorosa impingida naqueles tempos a criminosos e ladrões.

Não obstante a sua morte dolorosa, o abandono dos seus e o sarcasmo dos que o odiavam, após 3 dias, Jesus retorna da morte e se apresenta, em corpo espiritual, perispírito, diante de Madalena e dos apóstolos, com eles convivendo durante dias.

As igrejas criaram obstáculos ao pleno entendimento desse processo, e o interpretaram de forma mítica e mística, ocultando a todos o pleno entendimento dos ensinamentos de Jesus.

Hoje, com os esclarecimentos contidos na Filosofia Espírita surgida em 1857, sabemos que ela corrobora o maior ensinamento do Mestre Jesus; ou seja, sabemos que se o corpo físico de Jesus de Nazaré extinguiu-se na cruz infamante, o seu Espírito surgiu, radioso, a provar que a morte não existe !!!!!

Não obstante o gênero de morte, ela é apenas uma passagem de uma dimensão, esta, puramente sensorial, para outra, eminentemente espiritual, da qual viemos e para onde certamente todos voltaremos.

Quanto às mortes violentas, muitos Espíritos sequer sentem a dor física proveniente das lacerações ocorridas durante esse processo. Seus Espíritos são retirados dos escombros e até antes, pelos anjos guardiães, muitos desacordados, pelo choque salutar vivido e que os deixam inconscientes por algum tempo, dependendo do nível de entendimento e evolução de cada um.

Gostaríamos que as mães e pais dos falecidos em Santa Maria, Em Mariana, Em Brumadinho e em outros desastres, tenham consciência de que SEUS ENTES QUERIDOS NÃO MORRERAM, ESTÃO VIVOS E ASSISTIDOS POR AQUELES QUE OS AMAM numa outra dimensão, a espiritual !!

SIM, a dor moral, que chega a ser física, muitas vezes consome e desespera os que ficaram.

SIM, é preciso passar pelo LUTO, chorar, mas acima de tudo, ORAR, ORAR MUITO, ACALMAR-SE, E CONFIAR EM DEUS.

O querido médium Chico Xavier, também notabilizou-se pelo trabalho de intercomunicação com os Espíritos desencarnados, no famoso Correio de Luz, registrado em parte num livro de nome A Vida Triunfa, da Editora Fé.

Também o cinema brasileiro eternizou episódios que tais, como “As mães de Chico Xavier”.

O testemunho de desencarnados, muitos jovens vitimados por acidentes, desastres, doenças insidiosas, amenizaram o sentimento de perda e de luto daquelas famílias.

Portanto, esse trabalho, precursor dos dramas que ora vivenciamos ou presenciamos deve nos trazer, e às famílias doloridas, a certeza de que seus filhos queridos permanecem vivos. Seus corpos dilacerados pelos acidentes nada mais significam, senão aprendizado.

Aprendizado eloquente, que certamente os trará de volta à vida na Terra, num outro momento, em outra época onde a solidariedade se sobreponha à ganância e à sede pelo poder e pelo lucro daqueles que, muito provavelmente foram os causadores indiretos de suas despedidas tão dolorosas da Terra de provas e expiações.

O grande escritor, e divulgador do Espiritismo, Léon Denis, deixou uma obra eloquente onde ele une conhecimento e consolo.

Todos os livros que escreveu, como O Porquê da Vida, Depois da Morte, O Grande Enigma, e outros, e que foram retratados e comentados neste programa FILOSOFANDO, no ano de comemoração de seu aniversário de nascimento temporada de 2016 e principalmente o seu mais eloquente livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor, é uma sinfonia de amor ao próximo, uma herança de pleno consolo ante a dor e a morte.

Muitos acreditam que a Filosofia não se presta a consolar a alma humana de suas dores e perdas.

Engano ! ! Filósofos de todos os tempos se preocuparam em passar ao espírito humano condições para que suportassem a ausência de seus entes queridos.

Desde a Antiguidade, nos Impérios que transitaram na Terra, na Grécia, por exemplo, a dor de mães e esposas frente a partida trágica de seus filhos e maridos nas guerras de conquista, é retratada no belo poema Ilíada de Homero, a guerra entre Tróia e os gregos e seus aliados. Comovente a morte de Heitor, príncipe troiano, pelas mãos e ódio de Aquiles.

A história da destruição de Tróia tem sido imortalizada pelo cinema, mas também pelo poeta grego Eurípedes em “As Troianas”, que retrata o final da guerra a partir do feminino.

A dor das mães, esposas, filhas mereceu a comovente compreensão do poeta.

Se fossemos hoje escrever um poema seria semelhante à dor daquelas mulheres, também somada à dor de pais, filhos, irmãos, tios, primos… A dor e o sofrimento da família quando perde seus entes queridos em qualquer circunstância, haja vista a violência em nosso país de alguns anos para cá.

Nesse sentido, eu fiz vários programas no ano de 2018 abordando a violência no Brasil e no mundo, suas causas e possíveis soluções conforme a abordagem filosófica e filosófica espírita.

Mas sem dúvida nenhuma que a causa maior de todos esses dramas e tragédias que vemos hoje no Brasil e no mundo tem uma causa maior: a falta de amor ao próximo, de respeito à vida em suas múltiplas manifestações.

Não podemos continuar assim. A proposta de Jesus e dos Espíritos Superiores que atuaram na codificação, continuam ecoando das mais diversas formas.

Filósofos da Escola Estóica como Epicteto, Sêneca, Marco Aurélio, que presenciaram mas também sofreram violência em seu tempo deixaram uma herança de ensinamentos e sugestões para que pudéssemos, ao longo do tempo, enfrentar as nossas dores com coragem e fé.

Também fiz programas na temporada do Filosofando de 2015 sobre Sêneca.

Pesquise no site da TV Mundo Maior em nossa página ou no canal da TV no UTube, temporada Filosofando 2015.

Léon Denis, escreveu um poema de muito consolo aos que sofrem pelas perdas de seus entes amados, chama-se “A Grande Educadora”, convidamos a todos a leitura e meditação:

A Grande Educadora, Léon Denis

“Chama-se Dor.

Revela-se na desventura do amante, na desolação da orfandade, na angústia da miséria, no alquebramento da saúde, no esquife do ser querido que se foi deixando atrás de si a lágrima e o luto, no opróbrio da desonra, na humilhação do cárcere, no aviltamento dos prostíbulos, na tragédia dos cadafalsos, na insatisfação dos ideais, na tortura das impossibilidades – no acervo das desilusões contra que se confunde e se decepciona o coração da Humanidade.

Não obstante, a Dor é a grande amiga a zelar pela espécie humana, junto dela exercendo missão elevada e santa.

Estendendo sobre as criaturas suas asas, úmidas sempre do orvalho regenerador das lágrimas, a Dor corrige, educa, aperfeiçoa, exalta, redime e glorifica o sentimento humano a cada vibração que lhe extrai através por meio do sofrimento.

O diamante escravizado em sua ganga sofre inimagináveis dilacerações sob o buril do lapidário até poder ostentar toda a real pureza do grande valor que encerra. Assim também será a nossa alma, que precisará provar o amargor das desventuras para se recobrir dos esplendores das virtudes imortais cujos germens o Sempiterno Deus lhe decalcou no ser desde os longínquos dias do seu princípio!

A alma humana é o diamante raro que Deus criou para, por si mesmo, aperfeiçoar-se no desdobrar dos milênios, até atingir a plenitude do inimaginável valor que representa, como imagem e semelhança d’Aquele mesmo Foco que a concebeu. Mas o diamante – Homem – acha-se envolvido das brutezas das paixões inferiores. É um diamante bruto! Chega o dia, porém, em que os germes da imortalidade, nele decalcados, se revolucionam nos refolhos da sua consciência, nele palpitando, então, as ânsias por aquela perfeição que o aguarda, num destino glorificador: – Foi criado para as belezas do Espírito e vê-se bruto E inferior! Destinado a fulgir nos mostruários de esferas redimidas, reconhece-se imperfeito e tardo nas sombras da matéria! Sonha com a sublimização das alegrias em pátrias divinais, onde suas ânsias pelo ideal serão plenamente saciadas, mas se confessa verme, porquanto não aprendeu ainda sequer a dominar os instintos primitivos!

Então o diamante – Homem – inicia, por sua vontade própria, a trajetória indispensável do aperfeiçoamento dos valores que consigo traz em estado ignorado, e entra a sacudir de si a crosta das paixões que o entravam e entenebrecem.

E essa marcha para o Melhor, essa trajetória para o Alto denomina-se Evolução!

A luta, então, apresenta-se rude! É dolorosa, e lenta, e fatigante, e terrível! Dele requer todas as reservas de energias morais, físicas e mentais. Dilacera-lhe o coração, tortura-lhe a alma, e o martirológico, quase sempre, segue com ele, rondando-lhe os passos!

Mas seu destino é imortal, e ele prossegue!

E prosseguindo, vence!…

Então, já não é o bruto de antanho…

O diamante tornou-se jóia preciosa e refulge agora, pleno de méritos e satisfações eternas, nos grandes mostruários da Espiritualidade – esferas de luz que bordam o infinito do Eterno Artista, que é Deus!

A Dor, pois, é para o Espírito humano o que o Sol é para as trevas da noite tempestuosa: – Ressurreição! Porque, se este aclara os horizontes da Terra, levantando com seu brilho majestoso o esplendor da Natureza, aquela desenvolve em nosso ego os magnificentes dons que nele jaziam ignorados: – fecunda a inteligência, depurando o sentimento sob as lições da experiência, educando o caráter, dignificando, elevando, num progredir constante, todo o ser daquele em quem se faz vibrar, tal como o Sol, que vivifica e benfaz as regiões em que se mostra.

A Dor é o Sol da Alma…

A criatura que ainda não sofreu convenientemente carrega em si como que a aridez que desola os pólos glaciais e, como estes, é inacessível às elevadas manifestações do Bem, isto é, às qualidades redentoras que a Dor produz. Nada possuirá para oferecer aos que se lhe aproximam pelos caminhos da existência senão a indiferença que em seu ser se alastra, pois que é na desventura que se aprende a comungar com o Bem, e não pode saber senti-lo quem não teve ainda as fibras da alma tangidas pela inspiração da Dor!

O orgulho e o egoísmo, cancerosas chagas que corrompem as belas tendências do Espírito para os surtos evolutivos que o levarão a redimir-se; as vaidades perturbadoras do senso, as ambições desmedidas, funestas, que não raro arrastam o homem a irremediáveis, precipitosas situações; as torpes paixões que tudo arrebatam e tudo ferem e tudo esmagam na sua voragem avassaladora que infestam a alma humana, inferiorizando-a ao nível da brutalidade, e os quais a Dor, ferindo, cerceia, para implantar depois os fachos imortais de virtudes tais como a humildade, a fé, o desinteresse, a tolerância, a paciência, a prudência, a discrição, o senso do dever e da justiça, os dons do amor e da fraternidade e até os impulsos da abnegação e do sacrifício pelo bem alheio – remanescentes daquelas mesmas sublimes virtudes que de Jesus Nazareno fizeram o mensageiro do Eterno!

Ela, a Dor, é o maior agente do Sempiterno na obra gigantesca da regeneração humana! É a retorta de onde o Sentimento sairá purificado dos vírus maléficos que o infelicitam! Quanto maior o seu jugo, mais benefícios concederá ao nosso ego – tal como o diamante, que mais cintila, alindado, quanto maior for o número dos golpes que lhe talharem as facetas! É a incorruptível amiga e protetora da espécie humana:- zelando pela sua elevação espiritual, inspirando nobres e fraternas virtudes! Ela é quem, no Além-Túmulo, nos leva a meditar, através da experiência, produzindo em nosso ser a ciência de nós mesmos, o critério indispensável para as conquistas do futuro, de que hauriremos reabilitação para a consciência conturbada. É quem, a par do Amor, impele as criaturas à comiseração pelos demais sofredores, e a comiseração é o sentimento que arrasta à Beneficiência. E é ainda ela mesma que nos enternece o coração, fazendo-nos avaliar pelo nosso o infortúnio alheio, predispondo-nos aos rasgos de proteção e bondade; e proteger os infelizes é amar o próximo, enquanto que amar o próximo é amar a Deus, pautando-se pela suprema lei recomendada no Decálogo e exemplificada pelo Divino Mestre!

Por isso mesmo, o coração que sofre não é desgraçado, mas sim venturoso, porque renasce para as auroras da Perfeição, marcha para o destino glorioso, para a comunhão com o Criador Onipotente! Prisioneiro do atraso, o homem somente se desespera sob os embates da Dor porque não a pode compreender ainda. Ela, porém, é magnânima e não maléfica.

Não é desventura, é necessidade. Não é desgraça, é progresso. Não é castigo, é lição. Não é aniquilamento, é experiência. Nem é martírio, mas prelúdio de redenção! Notai que – depois do sacrifício na Cruz do Calvário foi que Jesus se aureolou da glória que converterá os séculos:

– “Quando eu for suspenso, atrairei todos a mim”. – Ele próprio o confirmou, falando a seus discípulos.

Sob o seu ferrete é que nos voltamos para aquele misericordioso Pai que é o nosso último e seguro refúgio, a nossa consolação suprema!

As ilusões passageiras da Terra, os prazeres e as alegrias levianas que infestam o mundo, aviltando o sentimento de cada um, nunca fizeram de seus idólatras almas aclaradas pelas chamas do amor a Deus. É que – para levantar na aridez das nossas almas a pira redentora da Fé só há um elemento capaz, e esse elemento é a Dor! Ela, e só ela, é bastante poderosa para reconciliar os homens – filhos pródigos – com o seu Criador e Pai!

Seu concurso é, portanto, indispensável para nos aperfeiçoar o caráter, e inestimável é o seu valor educativo. Serena, vigilante, nobre heróica – ela é o infalível corretivo às ignomínias do coração humano!

Nada há mais belo e respeitável do que uma alma que se conservou serena e comedida em face do infortúnio. Palpita nessa alma a epopéia de todas as vitórias! Responde por um atestado de redenção! Seu triunfo, conquanto ignorado pelo mundo, repercutiu nas regiões felizes do Invisível, onde o comemoraram os santos, os mártires de todos os tempos, os gênios da sabedoria e do bem, almas redimidas e amigas que ali habitam, as quais, como todos os homens que viveram e vivem sobre a Terra, também conheceram as correções da Dor, ela é a lei que aciona a Humanidade nos caminhos para o Melhor até a Perfeição!

Ó almas que sofreis! Enxugai o vosso pranto, calai o vosso desespero! Amai antes a vossa Dor e dela fazei o trono da vossa Imortalidade, pois que, ao findar dessa trajetória de lágrimas a que as existências vos obrigam – é a glorificação eterna que recebereis por prêmio!

Salve, ó Dor bendita, nobre e fiel educadora do coração humano!

E glória ao Espiritismo, que nos veio demonstrar a redenção das almas através da Dor!”

(Mensagem recebida pela médium Yvonne Pereira)

Revista Reformador – Fevereiro 1978

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